• "In the merry month of Octuber, from my home I started. Left the girls of BH, nearly broken hearted. Saluted father dear, kissed my darlin' mother, Drank a pint of beer...

    sábado, 23 de outubro de 2010

    Segundo dia

    Por Barry Fingal Floyd

                    Já conhecemos a casa, as pessoas que estão em torno da gente e agora vamos começar a conhecer Dublin. Na primeira noite dormimos tudo o que podíamos e não podíamos. Na verdade, como hiperativo que sou, acho que nunca dormir tanto em minha vida. Impressionante. O Lucas, que está morando com a gente na residência estudantil, já tinha saído mais cedo, estou dividindo o quarto com ele, depois ele me disse que fez muito barulho na parte da manhã, mas eu estava tão morto que nem levantei.
                    Ele deixou um mapa com os meninos, mas era um mapinha meio mal desenhado. Pegamos o ônibus, o 150, que é o único que vem de fato perto da casa onde estamos hospedados. Fomos no segundo andar, felizes, como bons brasileiros que somos. Ficamos admirados com os cenários que víamos pelas janelas. O ônibus passou do ponto final, mas idiotas que somos estávamos no segundo andar do bus e claro que não descemos. Depois que o ônibus parou em uma garagem e aí sim descemos.
                    Tivemos que andar uns três dias para chegar no Spire, uma grande torre que há no coração de Dublin. Aí foi fácil encontrar a loja da Vodafone, que era o nosso intuito. Compramos cada um o seu próprio chip, 10 euros. O vendedor disse que se a gente se registrar no site, vamos receber 15 euros de bônus no próximo mês e ainda explicou que ligações de Vodafone para Vodafones são gratuitas e ligações internacionais são apenas nove centavos o minuto. Mais tarde quando cheguei em casa liguei para casa e conversei rapidinho com minha irmã, afinal de contas vem apenas 15 cents de crédito.
                    Depois, ligamos para o número que o Lucas deixou com a gente e fomos com ele e a Bia, uma pernambucana que conhecemos aqui, em uma pizzaria. Uma fatia de pizza – por fatia leia-se algo que equivale a uma pizza média no Brasil – e uma coca cola lata por três euros. Satisfeitos, fomos comprar um adaptador de tomadas por que o padrão aqui é diferente e já que o governo teve a brilhante idéia de mudar o padrão que usávamos aí, ficou ainda mais difícil encontrar algo para carregar câmeras e computadores.
                    Passeamos um pouco por Dublin, o Lucas nos ajudou a encontrar a escola onde estudaremos, Eden College, lá conhecemos a Luziente, uma secretária brasileira que nos passou os horários que devemos ir lá na segunda-feira. Ela inclusive nos aconselhou a tentar pegar o endereço fixo com algum amigo para agilizar nossa documentação junto a GARDA. Depois o Lucas nos ensinou onde devemos descer do ônibus quando ele vier do Rossmore, que é o mesmo lugar onde devemos pega-lo para voltar para casa.
                    O Lucas decidiu ficar no centro, mas nós estávamos cansados e voltamos para casa. Aproveitamos para entrar na internet e falar com nossas famílias. Ficamos comendo torradas, nosso melhor sustento nesses últimos dias e ficamos acordados até tarde. Aproveitamos para procurar umas residências, pois temos apenas uma semana para ficar na residência estudantil. Para variar, estamos vivendo no fuso horário do Brasil e eu fui dormir as três horas da manhã daqui.

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